terça-feira, 30 de agosto de 2016

Fwd: [Bioética e Fé Cristã] Transgender Identification Ethics Statement : Perguntas que Demandam Respostas

Eduardo Ribeiro Mundim


Como cristão evangélico, membro de pleno direito de uma igreja protestante histórica, médico por vocação, na especialidade de endocrinologia e metabologia, subscrevo integralmente o Credo de Niceia, e estudo as Escrituras através da gramática e da história. Assim sendo, não posso deixar de apresentar críticas que considero pertinentes ao pronunciamento da Christian Medical & Dental Association (CMDA), "transgender identification ethics statement", publicado em 21/04/16 e disponível no endereço https://cmda.org/library/doclib/Transgender.pdf.
 
E as inicio questionando o apreço pelo entendimento histórico e duradouro de todos os ramos do cristianismo a respeito da sexualidade dual, homem e mulher.

Este mesmo entendimento histórico mantém a mulher alijada do sacerdócio na maioria das denominações protestantes históricas, além das denominações católica romana e ortodoxa. Levada às últimas consequências, o cristão que lhes nega esta posição de autoridade não deveria legitimar nenhuma mulher na esfera política em cargo executivo: da rainha da Inglaterra passando pela presidente Dilma até chegar na prefeita no município ao lado. Ou há base bíblica sólida para fazer separação entre a autoridade dentro da igreja e fora?

Este mesmo entendimento histórico levou a escravidão de seres humanos por outros seres humanos a durar mais que 1.500 anos após a ascensão do Senhor. Tanto nos arraiais protestantes quanto nos católicos.

Este mesmo entendimento histórico levou o racismo institucional e pessoal a perdurar até hoje, ainda que de forma velada e com tímidas manifestações das igrejas históricas.


artigo completo em www.bioeticaefecrista.med.br/textos/Transg_Ident_Ethics_Stat _resposta.pdf

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Postado no Bioética e Fé Cristã em 8/30/2016

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Fwd: [Bioética e Fé Cristã] Transgender Identification Ethics Statement

CMDA affirms the historic and enduring Christian understanding of humankind as having been created male and female. CMDA has concerns about recent usage of the term "gender" to emphasize an identity other than one's biological sex, that is, a sense of self based on subjective feelings or desires of identifying more strongly with the opposite sex or with some combination of male and female.
CMDA affirms the obligation of Christian healthcare professionals to care for patients struggling with gender identity with sensitivity and compassion. CMDA holds that attempts to alter gender surgically or hormonally for psychological indications, however, are medically inappropriate, as they repudiate nature, are unsupported by the witness of Scripture, and are inconsistent with Christian thinking on gender in every prior age. Accordingly, CMDA opposes medical assistance with gender transition on the following grounds.
A. Biblical
  1. God created humanity as male and female (Genesis 1:27, 5:2; Matthew 19:4; Mark 10:6). God's directives – to have dominion over the earth and to fulfill his goals of procreation, union, fellowship, and worship – are given to men and women together (Genesis 1:26-28, 2:18-24).
  2. Men and women are morally and spiritually equal (Galatians 3:28) and are created to have roles that are in some respects alike and in other respects wonderfully complementary (Ephesians 5). (See CMDA statement on Human Sexuality)
  3. All people are loved by God (John 3:16-17). All struggle with moral failure and fall short of God's standards (Romans 3:10-12) and, therefore, need the forgiveness that God provides through Christ alone (John 3:36; Romans 3:22-24; Colossians 1:15-22; 1 Timothy 2:5-6).


leia o restante em http://bioeticaefecrista.blogspot.com/2016/08/transgender-identification-ethics.html



Postado no Bioética e Fé Cristã em 8/10/2016

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Fwd: [Bioética e Fé Cristã] Transexual pede morte assistida se não puder mudar nome e gênero


A designer Neon Cunha, 44 anos, entrou no início deste ano com ação judicial de retificação de registro civil. Quer que seu nome de batismo, Neumir, e o sexo masculino, que lhe foi atribuído, sejam trocados. Ela se recusa a ser diagnosticada com disforia de gênero, condição descrita pela medicina como desconforto com o gênero que é atribuído ao nascer. À justiça, pede o "direito a uma morte assistida" caso seu pedido não seja atendido. 



Postado no Bioética e Fé Cristã em 8/04/2016

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Fwd: [Bioética e Fé Cristã] Procuradoria apura omissão do Estado nos serviços de aborto legal no Brasil

Uma jovem foi violentada e o estupro resultou numa gravidez. Nesse caso o aborto é legal no Brasil, e ela pode interromper a gravidez em um hospital habilitado a realizar o procedimento. 

Só que não há uma lista pública que mostre quais hospitais podem atendê-la. Assim, o caminho para a interrupção legal da gravidez é difícil –muitas vezes, não há orientação adequada no primeiro hospital procurado pela mulher. 

No Brasil, o aborto é legal quando há risco de morte para a mãe, se o feto é anencéfalo ou se a gravidez é decorrente de estupro. Apenas 71 hospitais no Brasil fazem o procedimento. Em 2014, 47.646 estupros foram registrados, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São 23,5 casos a cada 100 mil habitantes. Em média, apenas 35% dos crimes sexuais são notificados, o que pode indicar um número maior. 

No início do mês, o Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil para apurar a omissão do Estado em casos em que vítimas de violência sexual não receberam o atendimento médico adequado –lei de 2013 garante "o atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, de serviços de atendimento emergencial a vítimas de violência sexual". 



Postado no Bioética e Fé Cristã em 8/03/2016